segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um presente ao passado.

Dê uma volta e se revolte.
Volte. Volte ao tempo quando não havia dúvidas.
Volte ao tempo quando as coisas não eram ruins para a gente e cada detalhe era uma alusão a grande felicidade que vivemos.
Volte a quando nós perdíamos os dias esperando-nos e, no final, os ganhávamos novamente nos vendo.
Volte ao passado de nossa infância, que me aperta o coração e alma assumir que deixamos para trás.
Eu fui tão disposto a ignorar o mundo para ver o meu sorriso abrir de novo de uma maneira que nunca mais aconteceu, da maneira que só tuas palavras fizeram meu rosto, meu corpo e minha mente sorrir de orelha a orelha, de pólo a pólo sem exceções.
Era o meu amor perfeito. O amor que eu descobri ser estupidamente raro e que dei sorte de encontrar tão cedo ao mesmo tempo que dei o azar de perder assim cedo. O amor que vou procurar em outros braços, outros lábios, outros pensamentos e talvez pereça antes de encontrá-lo de fato.
Mas também não se preocupe. Não morro mais desse amor por você. Quero dizer ... não pelo que você se tornou, pois eu realmente a desconheço. Morro deste amor pela lembrança. Pela memória que me deixou a menina que amei. É simples entender que não é mais a mesma pessoa, talvez nem os mesmos sentimentos e tudo nunca será igual ao que foi uma vez. Entendo o que amei e o que amo. Lamento dizer que não tenho o mesmo sucesso em dizer que entendo o que vou amar, mas sei que no fundo e no futuro, se se incluir nele, será como se fosse a mesma pessoa que nunca me apaixonei. Entende? Como se fosse tudo de novo, com outra pessoa. E talvez até nem dê certo.
Desde a volta da revolta.

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