terça-feira, 19 de julho de 2011

Rios

Quis escrever um pouco disso para você entender.
Entender o que penso.
E se não for assim, como é para mim, para você?
E se eu não conseguir esquecer?
Não vai ser nada como da última vez que deixei pra lá.
Você me faz duvidar. Duvidar sobre a minha teoria de nunca pensar em gostar assim de novo.
Eu nunca imaginei que gostar de alguém pudesse corroer uma pessoa assim, mas o que eu pensei que era para ser construído, construiu-se assim rápido, na minha frente, sem eu nem perceber.
Eu queria me entregar, mas é impossível esquecer de mim assim e se perder desse jeito.
Porque talvez eu não me encontre em você e fique perdido pra sempre.
Me diz como eu faço isso ser mais fácil?
Mas diz logo. Vem logo. Vem agora e me dê um tapa de luvas. Desafie-me a entregar a verdade e me deixe na palma de tua mão, segure-me na tua frente e me receberá de volta em grãos de felicidade que escondo por trás desse meu muro maciço. Construa e desconstrua, enlouqueça e me leve junto. Me deixe provar que és tudo que eu preciso, e que as suas besteiras e as minhas loucuras somam rios de uma coisa inesquecível, imperdível e inigualável.

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