terça-feira, 26 de julho de 2011

Até onde amizade vira amor?

E se a gente brincasse de faz de conta?
Você diria que era a minha mulher, e eu, seu amante.
Então eu podia me apaixonar por você, e você nem ia reparar. O que acha?
Eu passaria a mão pelo seu rosto, seu queixo, seu pescoço, seu cabelo, pra depois dizer que te amava. "Mas é só de brincadeirinha, né?" Você perguntaria assustada. "Sim, sim, claro." E eu, tristinho, responderia assim, só para a brincadeira continuar.
E é até simples. Eu me divirto nesse amor, assim, rapidinho, enquanto você se diverte nessa brincadeira, assim, fingindo que gosta.
Só um pouquinho, você nem vai perceber. Depois você pode voltar a brincar com quem você quiser, pode gostar de quem você quiser ou pode amar quem você quiser. Tristinho, ainda vou entender e se você perceber, é fácil, eu digo que estou fingindo ciúmes pra nossa brincadeira continuar. Aí você vai estar brincando comigo novamente, e enquanto eu for te amando e você for me enganando, eu vou estar bem, porque a gente vai estar juntos e não tem como isso ser de "faz de conta". E eu quero isso.
Até eu pedir um beijo seu.
"O que!?" ; "Mas era só de mentira, não era?"
"Sim! Mas e se a gente deixasse mais interessante? Invés de fingir que nos gostamos, podemos fingir que nos amamos e que nos noivamos e que casamos. Invés de discutirmos um lugar praonde vamos sair pra nos encontrar, podemos escolher um lugar praonde voltaremos todos os dias para fingirmos nos amar mais um pouco."

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