segunda-feira, 20 de junho de 2011

12 dias.

Meu sorriso frequente não estabelece um fato de que está sempre tudo bem comigo. Afinal, ainda que não seja o que eu sempre faço questão de transparecer, ser um "porto seguro" para alguém esgota. Principalmente se não parece surtir efeito algum. Eu me entristeço cada dia mais ao perceber isso. Você se lembra da minha história? Aposto que não. No seu mundo lacrado suas histórias prevalecem. E eu sei que você não está errada, no final. Mas você prometeu estar aberta. Talvez eu tenha exagerado na interpretação e nada do que imagino faça sentido se eu fosse explicar o que eu esperava disso. Mas agora, olhe para você mesma. Novamente diante do mesmo precipício. Desculpe se eu não estiver lá por você. Seus mínimos esforços em tentar me entender são respondidos pelo meu egoísmo em me fechar no meu próprio mundo, diante do meu próprio precipício. Porque se por um segundo, você lembrasse da minha história... veria que talvez você não conheça a dor tão bem como eu. E que talvez, eu esteja mais sozinho que você, que talvez eu esteja precisando de um porto seguro melhor do que eu jamais consegui ser para você, que talvez tudo pudesse ser melhor se você se perdesse de você e se achasse em mim. E que talvez. E só talvez... a minha história possa ser boa novamente.

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