quinta-feira, 28 de abril de 2011

Aos meus amigos

Não sei o que me inspirou hoje, mas eu resolvi que precisava escrever. Talvez seja o frio que está fazendo aqui, e olha que ainda nem é inverno, até imagino como vai ser quando ele chegar. Mas prefiro assim. Vou falar aqui sobre amizade. Amizade é o mais nobre dos sentimentos para mim. Talvez você esteja se perguntando. E quanto ao amor? E eu te respondo: A amizade é um amor que nunca morre. Eu sei, eu sei. A frase é super clichê, mas se você parar para pensar ela é muito verdadeira. Mas claro, não se engane ao pensar que eu falo sobre amigos que estão ao seu lado nas traquinagens e farras, não, não. Não é desses que eu falo. Eles também são ótimos, mas nem sempre são o que a gente realmente precisa. Eu falo sobre aquele amigo que está lá quando você está extremamente feliz, aquele que te abraça forte, e você sente uma coisa boa naquele abraço, aquele que te diz se você tem algo verde nos dentes, aquele que não deixa suas lágrimas caírem, aquele que te dá um tapa se for preciso, que te mostra como suas conclusões e interpretações são idiotas, aquele que te cobra de estudar, que fala com você “Olha a medicina hein?!”, que come uma bacia de pipoca inteira por você pois você estava de dieta, que não tem vergonha de chorar na sua frente e que no fim das contas você esta chorando junto com ele, aquele com quem você planeja fazer coisas no futuro mesmo sabendo que as coisas nem sempre dão certo, aquele que fica horas no telefone com você ouvindo seu papo sem graça e ainda assim se mostra interessado, aquele que te faz se sentir melhor só de você escutar sua voz, aquele que te faz rir nas horas mais impróprias, aquele que te faz rir de situações em que você estaria chorando, aquele que faz falta, mas tanta falta que chega a doer, nas férias, ou por conta da distancia entre as cidades.

E é por tudo isso que eu nunca, nunca mesmo quero perder os amigos que cultivei. Porque são eles que me dão forças quando eu me sinto cansada, eles que me fazem sentir musa e diva, eles que dizem as verdades que eu não quero ouvir, mas que eu preciso. E é a lembrança deles que eu levarei para a vida, quando eu contar aos meus filhos e netos sobre minha juventude.

Nenhum comentário:

Postar um comentário