domingo, 17 de abril de 2011

Befoir

O sol que levanta hoje só será o mesmo enquanto ele estiver no mesmo lugar, no mesmo tempo.
Brilha sobre qualquer coisa que refletir sua luz.
Faz ver até onde conseguir estender seus raios.
A falta do sol faz a escuridão, viva. A falta de luz, cria o medo do desconhecido. E como todos sabem, o desconhecido habita a escuridão.

A lua corre atrás do sol como uma mulher desconfiada que espia o marido para saber por que demora tanto para voltar pra casa.
Sem nunca deixar que ele a pegue, ela reflete seus raios em cima de onde não haveria nada para se ver.
Bom, pelo menos a escuridão é findada, como nunca será, o desconhecido.

O verde não é uma cor, é uma idéia. Uma forma ideal da vida.
A vida que uma idéia nunca teve e tão pouco terá em forma carnal.
Idéias não morrem, elas continuam atrás de qualquer máscara, ainda que o filme da vida termine.
Sabemos também que o verde combina com todas as cores que as suas idéias venham a ter.
Imagine como nunca seriam tão belas as idéias coloridas.

Já que os opostos de distraem...
O que será que faz tanto verde no meio do negro?
Antes que eu me lembre...
Nada disso pode ser como foi.
Não quero lembrar o suficiente para ser tarde demais para voltar aqui.
Quero dizer, seja o que for, haja o que houver, faça o que fizer, nunca, e repito, NUNCA evite a idéia do desconhecido.
O verde em todo o negro.
A zebra da lembrança.
A lua caçando o sol que ilumina o lugar onde a escuridão será criada, assim que a luz acabar.

Vamos acordar.
Boa sorte é apenas a última coisa que eu te desejo,
antes que você se lembre.

Antes que eu me lembre... não quero que seja tarde demais para voltar aqui.

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