sexta-feira, 11 de março de 2011

Reconhecimentos à sua desistência.

Você estava bem aí, na minha frente e eu perdendo tempo procurando alguma coisa perfeita com outra pessoa. Procurando alguma coisa que eu só posso achar com você. Contigo.
Pensei viver algo onde pela primeira vez eu pudesse decolar e entrar em órbita do que eu mais amava.
Eu senti amor. Eu senti nervosismo. Eu fiquei sem dormir.
Tudo isso pra que?
Minha venda não me deixou ver o que agora é claro para mim.
Você ainda estava ali. Aguentando a minha barra como se fosse fácil para você, mas do jeito que eu mais precisava.
Você sabia que era contigo que eu queria ficar, mas eu era estúpido suficiente para te provar o contrário.
Vivi o que não devia.
Fiz o que mais abomino e que não perdoaria que fizessem contigo.
Fui seu inimigo quando mais precisei de alguém que só você foi pra mim. Quando você mais esqueceu você mesma para não me deixar.
Mas seria muita delinquência pedir para que confiasse novamente em mim.
Entendo que me perdoe.
Antes, com certeza diria que deveria exilar qualquer um que lhe magoasse, mas hoje, do outro lado da cena, mal consigo dizer para que fique longe de quem lhe magoou.
Acho que devia me envergonhar de não conseguir poupá-la de um amor tão indesejado.
Intensa, hipócrita e insanamente, espero um dia lhe fazer feliz como tudo que sempre desejei para você.


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